A emancipação intelectual e a forma escolar

 

Novo texto de José Sérgio Fonseca de Carvalho na revista Educação & Realidade

Resumo: Ao narrar a aventura intelectual de Joseph Jacotot, Rancière escova a história a contrapelo – na bela metáfora benjaminiana -, fazendo ressoar uma voz até então condenada ao esquecimento. Este artigo expõe as formas pelas quais Jacotot opõe o mestre embrutecedor ao mestre emancipador, que verifica no presente a igual capacidade de todos e de cada um para compreender as obras da inteligência humana. Em face dessa dicotomia proponho uma imagem intermediária: a de um mestre iniciador, para quem um processo educativo comprometido com o princípio da igualdade clama tanto pela emancipação intelectual quanto pela transmissão intergeracional de um legado de experiências simbólicas que confere durabilidade a um mundo comum de realizações históricas.

 

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