Jacques Rancière e a escola – Transmissão do lançamento do livro

Para aqueles que não tiveram a oportunidade de nos acompanhar presencialmente ou pela transmissão ao vivo, deixamos aqui o registro audiovisual do evento de lançamento da obra “Jacques Rancière e a escola: Educação, política e emancipação”.

 

Lançamento de livro

O Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Educação e o Pensamento Contemporâneo (GEEPC) a Autêntica Editora, a Faculdade de Educação e o organizador José Sérgio Fonseca de Carvalho convidam todos e todas para o lançamento do livro Jacques Rancière e a escola:  Educação, política e emancipação. A obra é fruto das conferências e comunicações de pesquisa apresentadas no âmbito do Colóquio internacional “Educação, política e emancipação no pensamento de Jacques Rancière”, realizado em 2021.

Política, Educação e Igualdade

Estes vídeos integram a Mesa 4: “Política, Educação e Igualdade” do Colóquio internacional “Educação, política e emancipação no pensamento de Jacques Rancière”, realizado de 1 a 4 de março de 2021. Esta mesa contou com a presença da Profa. Dra. Beatriz Greco (UBA/ARG), do Prof. Dr. Walter Kohan (UERJ) e do Prof. Dr. José Sérgio Fonseca de Carvalho, sendo mediada por Thiago Moreira (GEEPC). O colóquio foi realizado pela Faculdade de Educação da USP (Feusp) e pelo Grupo de estudos e pesquisa sobre educação e o pensamento contemporâneo (GEEPC) e teve apoio da Pró-reitoria de Cultura e extensão da USP, da Comissão de Cultura e Extensão da Feusp, do Paep-Capes e da Fapesp.

O colóquio foi realizado pela Faculdade de Educação da USP (Feusp) e pelo Grupo de estudos e pesquisa sobre educação e o pensamento contemporâneo (GEEPC) e teve apoio da Pró-reitoria de Cultura e extensão da USP, da Comissão de Cultura e Extensão da Feusp, do Paep-Capes e da Fapesp.

Site do Colóquio internacional “Educação, política e emancipação no pensamento de Jacques Rancière”: https://coloquioranciere.wordpress.com/

 

A partilha do sensível: estética e militância em Jacques Rancière

Estes vídeos integram a Mesa 3: “A partilha do sensível: estética e militância em Jacques Rancière” do Colóquio internacional “Educação, política e emancipação no pensamento de Jacques Rancière”, realizado de 1 a 4 de março de 2021. Esta mesa contou com a presença do Prof. Dr. Ricardo Fabbrini (USP) e Prof. Dr. Paulo Henrique Silveira (USP), sendo mediada por Anyele Lamas (GEEPC).

O colóquio foi realizado pela Faculdade de Educação da USP (Feusp) e pelo Grupo de estudos e pesquisa sobre educação e o pensamento contemporâneo (GEEPC) e teve apoio da Pró-reitoria de Cultura e extensão da USP, da Comissão de Cultura e Extensão da Feusp, do Paep-Capes e da Fapesp.

 

Tomada da palavra e conquista do tempo livre: uma entrevista com Jacques Rancière

Temos o prazer e o orgulho de anunciar a publicação da entrevista realizada com Jacques Rancière, na revista Educação e Pesquisa, da Faculdade de Educação da USP.

Esta entrevista, concedida em fevereiro de 2021, explora os vínculos do pensamento de Jacques Rancière com a filosofia da educação. Inicialmente, o filósofo aborda aspectos de sua trajetória intelectual, sua relação com maio de 68 e suas pesquisas nos arquivos operários, que nutriram a elaboração de obras como A noite dos proletários e o levaram a romper com os pressupostos de Louis Althusser sobre as relações entre saber e política. Em seguida, Rancière analisa a recepção de O mestre ignorante , marcada, segundo ele, por leituras equivocadas que a identificam ora como uma obra sobre a história do pensamento pedagógico, ora como uma metodologia de ensino a ser aplicada. Ambas leituras ignoram a concepção de emancipação intelectual proposta por Joseph Jacotot e a visão do próprio Rancière acerca das relações entre teoria e prática. Na discussão sobre o artigo Escola, produção, igualdade , único de seus textos voltado prioritariamente ao que ele denomina forma-escola, o filósofo destaca a importância das diferentes noções de temporalidade com as quais trabalha e coloca em questão a capacidade que a escola teria, hoje, para promover igualdade e tempo livre ( skholé ), por ter se tornado a instituição finalizada por excelência, aproximando-se cada vez mais das lógicas da hierarquização e da desigualdade. Ao final, o diálogo envereda por uma reflexão sobre o presente: a ascensão da extrema-direita em países como o Brasil e os Estados Unidos da América, marcada por aquilo que Rancière denomina paixão pela desigualdade.

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Novo artigo de José Sérgio Fonseca de Carvalho

Igualdade é uma palavra que o sonho humano alimenta: Rancière e a crítica aos discursos pedagógicos contemporâneos. 

Resumo: Em O Espírito da Leis, Montesquieu atribui à educação – e, em particular, à sua forma escolar – a tarefa de difundir e cultivar o amor à igualdade, por ele concebido como a virtude política por excelência e como o princípio afetivo que sustenta o regime republicano como modo de vida. O desafio que sua obra lança aos educadores – o de viabilizar uma educação comprometida com o amor à igualdade – mobiliza os discursos educacionais republicanos que, desde então, procuraram conceber meios de efetivar o princípio da igualdade no âmbito das instituições educativas. O presente artigo analisa diferentes formas pelas quais os discursos educacionais se propuseram a operacionalizar esse princípio no plano das relações educativas. Partimos da análise da escola pública como esforço de efetivação do princípio liberal da igualdade de oportunidades e apresentamos, a seguir, as críticas a ela endereçadas pelas teorias reprodutivistas e pelas correntes pedagógicas autoproclamadas histórico-críticas. Em um terceiro momento, buscamos articular as críticas de Jacques Rancière a ambas as correntes, apresentando uma perspectiva na qual o compromisso com a igualdade não é concebido como um objetivo da ação educativa a ser alcançado no futuro, mas como um axioma capaz de produzir efeitos igualitários em suas ações presentes

 

Faça o download do texto completo em PDF clicando aqui. 

Um Sentido para a Experiência Escolar em Tempos de Pandemia

Novo artigo do professor José Sérgio Fonseca de Carvalho publicado na revista Educação e Realidade.

Resumo:

No presente artigo a emergência da pandemia global é analisada como um fator que torna ainda mais visível e aguda a crise da educação. Isso ocorre porque à não presencialidade espacial dos alunos agrega-se o esvaziamento da dimensão temporal da educação. Esse esvaziamento é tratado a partir da narrativa da experiência escolar de uma adolescente. Sua interpretação e análise apontam para a necessidade de a experiência escolar propiciar a seus alunos a oportunidade de habitarem um outro mundo no tempo e no espaço por meio do acesso e da ressignificação de obras ficcionais e historiográficas nas quais a experiência de viver uma pandemia seja reconfigurada à luz do presente.

 

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Live de lançamento do livro “Milagre em Monte Santo”, de Denizart Fazio

Nesta sexta-feira, 27/08, 19h, ocorrerá o lançamento do livro “Milagre em Monte Santo: a fundação da família agrícola do sertão (Efase)”, de Denizart Fazio. Publicado pela Editora da UFPE, o livro apresenta a dissertação de mestrado, defendida na Faculdade de Educação da USP. Será uma conversa com o autor, com o professor José Sérgio Fonseca de Carvalho, orientador da pesquisa, com o professor Flávio Brayner, da UFPE, e com dois monitores da Efase, o Gabriel Troilo e o Jailton Andrade. A prosa será transmitida no canal do Youtube do GEEPC – USP.

 

 

Para quem não pôde acompanhar ao vivo, pode assistir ao lançamento no vídeo abaixo (também disponível em nosso canal do YouTube):